Princípios do consultor Vicente Falconi

1) Declarar um problema deve ser uma alegria

2) A vontade de querer ser o melhor deve ser incentivada e valorizada


3) Decisões com base em opiniões, em geral, se mostram desastrosas

4) Quem tem muitas prioridades acaba por não ter nenhuma

5) Liderar é bater metas consistentemente

6) Crie uma cultura de enfrentamento

7) Nunca vi uma pessoa de sucesso que não ama o que faz

Revista Exame - edição 957 - pg 22/23

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Lista de textos

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Preguiça X disciplina: quem domina quem?

Preguiça é normal. Só deixa de ser quando não é controlada, e então dá de dez a zero nas decisões. Mas há uma alternativa, uma luz no final deste preguiçoso túnel: a disciplina - conceito fácil de entender e dificílimo de implementar. Ter disciplina pessoal significa decidir o que deve ser feito, e fazer. E isso não pode depender da vontade daquele momento. Tem que depender da decisão que foi tomada anteriormente, porque a vontade é emocional, enquanto a decisão é racional. E o comandante tem que ser o racional, pois ele é quem tem o discernimento sobre o que é bom e o que não é bom. O emocional só sabe diferenciar o agradável do desagradável, o que não serve como critério para as grandes decisões.

Devemos considerar que na vida interagem fenômenos complementares: o sentimento, o pensamento e a atitude. Os três são inseparáveis, no entanto, pode variar a ordem em que eles se apresentam. Há três possibilidades: se o sentimento vem antes, é porque você fica esperando a vontade chegar, aí você pensa o que é que tem que fazer para atendê-la, e só então toma a atitude. Assim vivem as pessoas que não realizam muito na vida. Não fazem o que têm de fazer e depois dizem que não fizeram porque não estavam com vontade.

No segundo caso, você coloca o pensamento na frente, e se ele for consistente, tiver qualidade, será capaz de gerar sentimento. Esse sentimento chama-se motivação, que é o grande motor propulsor do trabalho e da realização. Por isso temos que ter qualidade de pensamento. É isso mesmo, você pode controlar os pensamentos que irão gerar sentimentos e atitudes.

E no terceiro caso você pensa no que é bom para você e faz. Não fica esperando a "vontadinha" chegar, porque ela talvez não chegue nunca, e a preguiça ganha a batalha.

A notícia boa é que a vontade sempre chega, em geral depois que começamos a fazer o que tem de ser feito. Você já reparou que você não tem vontade de ir à academia, por exemplo, mas depois que está lá você se sente bem? O que acontece é que a ação precedeu o sentimento, e isso foi mediado pelo pensamento. Legal, né?

Não esqueça que a indisciplina dispersa energia; a disciplina condensa. Ser disciplinado significa obedecer às ordens que você dá a si mesmo. Só que para isso, você tem de dar as ordens certas, caso contrário, o mundo começa a se meter na sua vida. E isso é uma coisa que você não quer, não é mesmo? Nem na sua pessoal, nem na sua carreira profissional que, aliás, depende essencialmente de você mesmo, e de sua disciplina, claro.

Texto retirado em 17-02-2010: http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2010/02/10/ult7031u412.html#rmcl

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Reconhecimento não se exige, se conquista.

O sonho de jogar futebol profissionalmente é uma coisa que acompanha quase todos os meninos, senão todos. Comigo não foi diferente, mas meu sonho durou apenas até os doze anos. Foi quando resolvi praticar atletismo e desliguei-me do futebol - não completamente, às vezes eu brincava.
Sem muita habilidade para mostrar, era o último a ser escolhido, até mesmo quando brincava com outros garotos mais jovens.
Com este histórico, não muito afortunado, eu tenho duas histórias muito interessantes para contar. São lições que aprendi numa brincadeira de criança, mas que me servem até hoje.
Quando eu estava no segundo colegial um grupo de alunos organizaram uma competição de futsal. A sala que eu frequentava montou uma equipe pra participar, porém faltou jogador. Como não havia outra opção fui inscrito.
Durante este campeonato fiquei sempre no banco apoiando e gritando – somente eu fazia aquilo. Às vezes me lembro da situação e fico com a impressão de que a nossa equipe era a única que tinha torcida, eu.
No jogo final, pois com o apoio da torcida chegamos à final (brincadeira), eu tive a oportunidade de entrar em quadra e jogar alguns minutos. Fiz algumas coisas e ainda consegui, sem querer, a expulsão de um jogador adversário.Ganhamos o jogo e fomos campeões.
Quando estávamos indo embora pra casa, a equipe toda, um dos jogadores, o Leandro, pegou o troféu e me deu. Fiquei feliz, mas não entendi direito aquele momento, porque ninguém falou nada.
A outra que tenho pra contar é bem mais curta. Ela se passa na praia onde eu e outros colegas estávamos brincando de trocar passes, quando outro grupo chegou e perguntou se queríamos jogar contra eles.
Assim que a partida começou um dos jogadores deles se mostrou muito habilidoso, com o desempenho muito melhor que o nosso. Com este diferencial a equipe deles ficou com três gols na nossa frente.
Apesar de não ser um grande craque eu tinha um bom preparo físico e uma boa noção de marcação e comecei a marcar o principal jogador dele, com isto eles caíram de rendimento e nós empatamos o jogo. Aí começou algumas briguinhas e resolvemos parar o jogo.
Ao terminar voltamos para o apartamento, onde começamos a falar do jogo, porém cada um queria falar de seu desempenho e do gol que havia marcado, com muita tristeza lembrei que eu não havia feito nenhum gol e quando eu resolvia falar da minha estratégia ninguém prestou atenção. Fiquei frustrado.
Na primeira história fui reconhecido pelo apoio à equipe, na segunda tenho a impressão que meu esforço passou despercebido. Porém nas duas situações tive a certeza de que fiz o meu melhor, pra mim e pra equipe. E isto me dá uma consciência tranquila.
Estas duas histórias me trazem muita alegria, com elas posso perceber que reconhecimento não se exige, se conquista.

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