Como Comprar!!!

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Vendendo simpatia.


Recentemente fui a Brasília. Viajar para lá é sempre uma aventura e oportunidade de aprendizado, na verdade todo momento é, mas nesta viagem aconteceu uma coisa interessante, que com certeza já aconteceu com diversas pessoas e vai continuar acontecendo.
Após um dia de calor intenso, eu e meus colegas voltamos para o Aeroporto Internacional de Brasília – Presidente Juscelino Kubitschek - onde embarcaríamos sentido São Paulo. Desgarrei-me dos meus colegas, fui ao banheiro; ao retornar todos estavam em volta de um balcão retirando algumas revistas promocionais.
Um deles estava com o cartão de crédito em mãos mostrando-o à vendedora – fiquei curioso. Ela, com um sorriso claro, como se seus dentes tivessem passado semanas dentro de um balde com alvejante, diz delicadamente que aquela operadora de cartão não participava da promoção.
Eu, enxerido como sou, saquei a minha carteira, como um pistoleiro saca a sua arma, e mostrei meus cartões a ela e perguntei:
– Uma destas participa?
– Sim, este participa – ela aponta para um dos meus cartões. – Com este cartão você ganha além desta revistas mais outras cinco.
Comecei a pensar: “Me ‘lasquei’. Vou carregar mais peso”. Quando achei que havia acabado ela me chama para o canto e diz que tem mais. Fiquei sem ação e fui, o vôo demoraria mesmo.
Com toda a simpatia que uma pessoa pode ter, ela olha para minha mão direita e pergunta se eu tocava violão. Eu todo garboso disse que sim. Ela falou mais algumas coisas que me agradaram e começou explicar uma promoção de incentivo a leitura, pela qual eu seria beneficiado e ela também, pois eu receberia a revistas em minha casa e ela uma ajuda financeira para concluir seus estudos.
Resumindo um pouco a história: acabei comprando uma assinatura. No final não tinha como me negar a comprar, depois de estar encantado pela sua simpatia e pela abordagem utilizada.
Dias depois me perguntei: Esta forma de abordagem é pra qualquer um? E se ela estivesse mentindo para me vender? Será que sou bobo?
Somente para a última pergunta é que tenho resposta, mas vou guardar segredo. Para as outras ainda estou em dúvida, porém mesmo assim vou fazer os seguintes comentários:
1ª pergunta: Não, não acredito que seja. A vendedora estava muito segura e natural, poucas pessoas se sentem tão à vontade para falar com desconhecidos. Ela deve ser assim no seu dia a dia, se não for quem a treinou deve ser parabenizado.
2ª pergunta: Se ela estivesse mentindo, ela tem espírito empreendedor, pois uma das características do empreendedorismo segundo Richard Luecke, no livro FERRAMENTAS PARA EMPREENDEDORES, Editora Record -RJ/SP, é: “Ficar à vontade ao derrubar as regras”.
Não sei se esta afirmativa é correta ou não, não me cabe julgar. Só sei que ela efetuou uma venda e eu uma comprar, que alguns minutos após me causou certa frustração, mas ao chegar a minha casa acessei a internet e descobri que fiz um bom negócio e é isso que eu sempre busco.

Mauro de Oliveira
Autor do livro: De estudante a empreendedor
Graduado e Pós-Graduado em Gestão empresarial

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Conceitos de Qualidade

Feigenbaun: "Qualidade é o que o cliente determina e não aquilo que um engenheiro, profissional de marketing ou um gerente querem".

ASQ - American Society of Quality: É o grau até o qual um conjunto de características inerentes satisfaz as necessidades.

Garvin: "Qualidade pode assumir variadas interpretações como desempenho, características, confiabilidade, conformidade, durabilidade, atendimento, estética e qualidade percebida".

Deming: "Qualidade é a perseguição às necessidades dos clientes e homogeneidade dos resultados do processo. Deve visar as necessidades atuais e futuras dos usuários".

Crosby: "Qualidade quer dizer conformidade com as exigÊncias, ou seja, cumprimento dos requisitos".

Juran: "A palavra tem dois significados principais: (1) as características de produto qye respondem às necessidades dos clientes e (2) ausência de deficiências. Um termo genérico para cobrir os dois significados é 'adequação ao uso' ".

Karl Albrecht: "Qualidade: uma medida de extensão até a qual uma coisa ou experiência satisfaz uma necessidade, resolve um problema ou adiciona valor para alguém".

NBR ISO: Totalidade de características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas.

PNQ 2007: Totalidade de características de uma entidade (atividade, processo, produto, organização, ou uma combinação destes), que lhe confere a capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas dos clientes e demais partes interessadas.

Mauro de Oliveira:
- Enquanto consumidor: aquilo que adquiro e me deixa feliz;
- Enquanto fornecedor: aquilo que o cliente adquire e o deixa feliz.

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Índices e Margens

Margem/Índice
 Fórmula
Margem Bruta (MB): A Margem Bruta representa a lucratividade auferida sobre o produto(...). Numa analise complementar, esse indicador revela o percentual remanescente do faturamento líquido, após a dedução da despesa das mercadorias vendidas, para pagar as despesas operacionais e ainda, se possível, gerar lucro.



Lucro Bruto/Receita Operacional Líquida)x100
Margem Líquida (MO):Esse indicador revela a eficiência operacional da empresa, medida exclusivamente em função de suas operações normais realizadas para manutenção da atividade-fim.


(Lucro Operacional/Receita Operacional Líquida)x100
Endividamento Geral (EG): “Este índice demonstra a estrutura de capital da empresa, apontando assim, seu grau de endividamento.

[(PC+Pelp) / (Passivo Total)] x100
Imobilizado do Patrimônio Líquido : Esse índice mostra quanto do ativo permanente da empresa é financiado pelo seu patrimônio líquido.Quanto maior este índice maior a dependência de capital de terceiros para movimentação dos negócios da empresa.


(AP/PL) x 100
Liquidez Imediata: Este índice mostra a capacidade da empresa em saldar suas obrigações de curto prazo imediatamente. Ela também aponta se há excesso na liquidez, o que sugere que a gestão dos recursos disponíveis não está sendo bem feita, pois pode estar deixando de gerar recursos no giro dos negócios.



Disponível / Passivo Circulante
Liquidez Corrente: O índice de Liquidez Corrente é um dos índices mais utilizados em análise econômicofinanceira, mostrando quanto a empresa poderá dispor em recursos a curto prazo para pagar suas dívidas circulantes.


Ativo Circulante / Passivo Circulante
Liquidez Seca: Mostra quanto ela poderá dispor de recursos circulantes, sem levar em consideração seus estoques, para fazer face às suas obrigações no curto prazo.

(AC – Estoque) / PC
Rentabilidade do Patrimônio Líquido: Mede o retorno econômico dos investimentos (capital próprio), serve para comparar se a rentabilidade dos investimos está acima ou abaixo da remuneração paga no mercado (poupança, RDB etc.).


[(Lucro Líquido)/Patrimônio Líquido]x100
Rentabilidade dos Investimentos ou Taxa de Retorno: Avalia quanto o investidor está tendo de retorno sobre o investimento, pode-se obter por
meio desta o payback, ou seja, em quanto tempo se recuperam os investimentos totais efetuados no negócio.


(Lucro Líquido/Ativo Total) x 100
Giro do Ativo: Este indicador demonstra se o faturamento gerado no período foi suficiente para cobrir o investimento total.

Vendas Líquidas/Ativo Total

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Gráfico de Ishikawa

É uma ferramenta de representação das possíveis causas que levam a um determinado efeito.
Em um gráfico que lembra uma espinha de peixe as causas são agrupadas  por categorias e semelhanças previamente estabelecidas por uma pessoa ou um grupo, no caso de ser estabelecidas por um grupo pode ser utilizado uma sessão de Brainstorm (no livro existe um exemplo detalhado). Após estas fases estuda-se as possíveis causas e efeitos de algum problema.


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5w2h

O 5W2h representa as iniciais das palavras, em inglês, what (o que), where (onde), why (por que), when (quando), who (quem), how (como) e how much (quanto custa). Existe outra variação  que acrescenta outro H - how many (quantos). Esta ferramenta auxilia a determinação de responsabilidade, duração e custo.

Exemplo:

 O QUE
What  
ONDE
Where
POR QUE
Why
 QUANDO
Where
 QUEM
Who
 COMO
How
 QUANTO CUSTA
How much
 Visitar 5 clientes
 Uberlândia
 Levantar motivos das quedas nas vendas para estes clientes
 17/09/xxxx
 Fulano (Relações Públicas) 
 Levar levantamento de históricos das vendas e pesquisar sobre as causas das reduções das vendas (concorrência, situação financeira dos clientes ou outros problemas)
 R$ 5.000,00 para despesas de hospedagens e transporte.

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Análise S.W.O.T.

S.W.O.T. é uma sigla em inglês que significa Strenghts (pontos fortes), Weaknesses (pontos fracos), Opportunities (oportunidades), Threats (ameaças). Lembro que é necessário fazer o levantamento de todos estes fatores. A análise interna aponta os pontos fortes e fracos e a análise externa aponta as oportunidades e ameaças da organização. Depois de feito isto, todos os dados são correlacionados para que os pontos fracos e as ameaças interfiram o mínimo possível, e os pontos fortes e as oportunidades tragam as melhores consequências, maximizando os resultados da organização.

Não há registros precisos sobre a origem desse tipo de análise, segundo HINDLE & LAWRENCE (1994) a análise SWOT foi criada por dois professores da Harvard Business School: Kenneth Andrews e Roland Christensen. Por outro lado, TARAPANOFF (2001:209) indica que a idéia da análise SWOT já era utilizada há mais de três mil anos quando cita em uma epígrafe um conselho de Sun Tzu: “Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fraquezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças ” (SUN TZU, 500 a.C.). Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Swot.

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4 P's

Os são: Produto, os serviços e/ou produtos que são oferecidos, suas especificações (material utilizado, durabilidade, garantias e forma de produção), sua utilidade, se atende à necessidade de seu público alvo; o segundo P é Preço, corresponde ao valor que será cobrado pelo serviço e/ou produto, precisa ser analisado se está de acordo com o que está sendo oferecido e se é competitivo com relação aos do concorrente; o terceiro, Praça, diz respeito à área que será atendida, ajuda na definição da logística de entrega, produção, compra de suprimentos e por último Promoção é a forma pela qual o produto será oferecido ao mercado consumidor.
O composto mercadológico foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960). Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Marketing_mix

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Patrick Yuri

O Patrick é uma destas pessoas que aparecem de repente e se mostram dispostas a colaborar com aquilo que sabem, e ainda, a pesquisar o que não sabem. Dedicado, inteligente e principalmente corajoso ao enfrentar desafios. Sua participação foi fundamental para o desenvolvimento deste blog.

http://patrickyuri.blogspot.com

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Empreendedorismo, o que é isto?

- Olá!!! Tudo bem? Estava caminhando e encontrei um desconhecido. Ele me olhou estranhamente e me perguntou:
- Você sabe o que é empreendedorismo?
Eu, sem reação para aquele momento, parei, olhei-o estranhamente. Boquiaberto, respondi:
- Não faço a menor ideia.
Ele me disse:
- Pois eu sei!!!
- Sorte sua! - Respondi com indiferença.
- Você não quer saber? - Ele insistiu no assunto.
- Não. Deveria? - Falei rispidamente.
- Claro que deveria! Sua vida profissional vai depender disto!
- Você não está com a razão. Já estou estabilizado profissionalmente.
- Por isso mesmo é que você vai precisar saber sobre empreendedorismo. “Estar” é um verbo passageiro.
Neste momento olhei para o céu e pensei: “Senhor, o que eu fiz para merecer isto?”
Ele, sem se incomodar com a minha falta de interesse, persistiu e continou a falar:
- Para muitas pessoas empreendedorismo significa dar início a uma empresa. Mas esta é uma visão limitada. - Gritou.
Com a expressão ainda indiferente continuei a pensar: “Atirei pedra na cruz”.
- Empreendedorismo é se preocupar com você e com os outros. É pensar sobre os problemas que estão a sua volta, buscar a solução e aplicá-la para que todos tenham benefícios da sua capacidade de pensar.
- Senhor! Eu já estou empregado. Estou fazendo a minha parte todos os dias. De alguma forma os outros também estão fazendo a parte deles! - Afirmei, esbravejando.
- Você insiste e eu irei responder novamente para você. Me ouça bem! “Estar” é um verbo passageiro e conjugar este verbo não é o suficiente para garantir o sucesso futuro. Você já ouviu a frase: “Se você continuar a fazer o que 'está' fazendo, continuará tendo o que tem.”
- Sim.
- Então?
- Então o quê?
- É a maior mentira que alguém pode lhe contar, pois se continuar a fazer o que está fazendo, terá menos do que você tem agora. As coisas mudam.
Parei para pensar nas coisas que eu vi nos anos 80, 90 e 2000 (já não estava mais irritado). Resolvi dar razão àquele maluco. Já “estou” com 36 anos, preciso fazer algo diferente para ter algo diferente. Então, disse a ele:
- Concordo com você, mas o que devo fazer?
Ele me deu as costas, saiu correndo e respondeu:
Não sei!


Se você leu este texto, seja bem-vindo a este mundo de malucos.

Autor: Mauro de Oliveira, Graduado e Pós-Graduado em Gestão Empresarial.
Contato: mauro.admsp@gmail.com

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Sebastian Xavier


Considerando-se um autodidata, mesmo passando pela EPA - Escola Panamericana de Arte, ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, FEBASP - Faculdade de Belas Artes de São Paulo, cursos de design e fotografia, estágio na Folha de São Paulo; admite que sua formação foi mesmo na prática, trabalhando com desenhos e fotografia para audiovisuais na área de treinamento da Price Waterhouse durante seis anos, na editoria de arte da Revista Istoé, também em treinamento com recursos visuais na Trevisan & Associados; e como pequeno empresário, depois como prestador de serviços autônomo, produzindo histórias em quadrinhos, cartilhas didáticas e de comunicação, projetos gráficos e ilustrações para jornais internos, cartazes, para empresas como: Citibank, Credicard, Dow Química, Rhodia, Klabin, Vulcam, Alcan, IBM, Philips, Toga, Festo, Tigre Conexões, Sesi, Metal Leve, Spal, Panamco-Spal, Iochp-Maxion, Kavallet Comunicação, Di Simoni Publicidade, Julio Lobos e Instituto da Qualidade, ABRE – Associação Brasileira de Embalagem, Reinaldo Polito, Educator Editora, Revista Vencer e mais recentemente a Revista Flash.

                                                                   http://www.xavi.com.br/modelo_tv_xavi.html

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Resenha

Após o período de graduação, muitos se questionam: “e agora? Que rumo seguir? O que fazer com o diploma que tenho em mãos?” É claro que todos buscam o êxito e, para isso, devem traçar um rumo preciso para atingir seus objetivos em um porto seguro. Desta maneira, é necessário estar preparado para enfrentar as adversidades e saber que a vida é uma sorte de experiências, todas repletas de ensinamentos.
Este é o assunto deste livro. Mauro de Oliveira, o autor, consegue apresentar questões tão complexas em nossas vidas como algo simples de compreender e gostoso de ler, abordando temas como ética, liderança, empreendedorismo, motivação, resistência a mudanças, postura profissional e vários outros itens relevantes para um profissional e sua carreira.
O autor salienta também a importância de se trabalhar em equipe, como lidar com as frustrações e a exposição às críticas, além da relação entre o jogo de poder, comunicação e a imagem nas relações interpessoais dentro de uma organização, mostrando que o enfretamento de problemas e a coragem para isso surgem de acordo com a necessidade de cada profissional.
Aliado a isso, Mauro apresenta a responsabilidade social como uma atitude e comportamento empresarial ético e responsável, deixando claro que é um dever e um compromisso da organização assumir uma postura transparente em suas relações.
Trata-se, assim, de uma obra que estimula a reflexão de assuntos profundos, mas escrita com a leveza de um bate-papo entre amigos, sem abrir mão da seriedade que o tema exige.

Maressa Vieira de Freitas
Doutra em Língua Portugues pela - USP

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Ferramentas

Marketing


Gestão da Qualidade


Índices e Margens Contábeis

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Vista cansada


Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa idéia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou.

Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não-vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.

Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.

Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima idéia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.


Texto publicado no jornal “Folha de S. Paulo”, edição de 23 de fevereiro de 1992.


Mais sobre Otto Lara Resende e sua obra em "
Biografias".

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Estrada solar

A chamada economia de baixo carbono abriu espaço para inventores como Scott Brusaw. Ele acaba de convencer o governo americano a investir na rodovia solar. A ideia é cobrir as estradas com placas feitas de vidro, plástico e borracha usados. O composto converte o calor em energia que pode ser usada em postos de abastecimento de carros elétricos ou em sistema de sinalização com mensagens no próprio piso.

Matéria retirada da Isto é-Dinheiro - Edição 647 - pg 19

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Empreendedorismo é ter coragem de se expor e aprender.




Por que a gente perde esta coragem quando envelhece?

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O voo do pombo

Um empresário paulista, tentando ser criativo, mandou para um cliente mensagem utilizando um pombo-correio para agendar reunião.
O pombo cumpriu sua missão: chegou ao destino no horário combinado. Mas, para azar do remetente, a empresa em questão apoiava a Sociedade Protetora dos Animais.
Resultado: uma carta duríssima do cliente, cancelando o encontro e rompendo relações comerciais.
Moral da história: a empresa criativa perdeu o cliente, perdeu faturamento e ganhou uma grande dor de cabeça. E o pombo?
O pombo voou.

Por João Doria Jr. - Revista - Isto é Dinheiro - Edição 646 - pg. 20.

Obs* Antes de sermos criativos precisamos conhecer detalhes dos nossos clientes, senão o tiro sai pela culatra!

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Princípios do consultor Vicente Falconi

1) Declarar um problema deve ser uma alegria

2) A vontade de querer ser o melhor deve ser incentivada e valorizada


3) Decisões com base em opiniões, em geral, se mostram desastrosas

4) Quem tem muitas prioridades acaba por não ter nenhuma

5) Liderar é bater metas consistentemente

6) Crie uma cultura de enfrentamento

7) Nunca vi uma pessoa de sucesso que não ama o que faz

Revista Exame - edição 957 - pg 22/23

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Lista de textos

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Preguiça X disciplina: quem domina quem?

Preguiça é normal. Só deixa de ser quando não é controlada, e então dá de dez a zero nas decisões. Mas há uma alternativa, uma luz no final deste preguiçoso túnel: a disciplina - conceito fácil de entender e dificílimo de implementar. Ter disciplina pessoal significa decidir o que deve ser feito, e fazer. E isso não pode depender da vontade daquele momento. Tem que depender da decisão que foi tomada anteriormente, porque a vontade é emocional, enquanto a decisão é racional. E o comandante tem que ser o racional, pois ele é quem tem o discernimento sobre o que é bom e o que não é bom. O emocional só sabe diferenciar o agradável do desagradável, o que não serve como critério para as grandes decisões.

Devemos considerar que na vida interagem fenômenos complementares: o sentimento, o pensamento e a atitude. Os três são inseparáveis, no entanto, pode variar a ordem em que eles se apresentam. Há três possibilidades: se o sentimento vem antes, é porque você fica esperando a vontade chegar, aí você pensa o que é que tem que fazer para atendê-la, e só então toma a atitude. Assim vivem as pessoas que não realizam muito na vida. Não fazem o que têm de fazer e depois dizem que não fizeram porque não estavam com vontade.

No segundo caso, você coloca o pensamento na frente, e se ele for consistente, tiver qualidade, será capaz de gerar sentimento. Esse sentimento chama-se motivação, que é o grande motor propulsor do trabalho e da realização. Por isso temos que ter qualidade de pensamento. É isso mesmo, você pode controlar os pensamentos que irão gerar sentimentos e atitudes.

E no terceiro caso você pensa no que é bom para você e faz. Não fica esperando a "vontadinha" chegar, porque ela talvez não chegue nunca, e a preguiça ganha a batalha.

A notícia boa é que a vontade sempre chega, em geral depois que começamos a fazer o que tem de ser feito. Você já reparou que você não tem vontade de ir à academia, por exemplo, mas depois que está lá você se sente bem? O que acontece é que a ação precedeu o sentimento, e isso foi mediado pelo pensamento. Legal, né?

Não esqueça que a indisciplina dispersa energia; a disciplina condensa. Ser disciplinado significa obedecer às ordens que você dá a si mesmo. Só que para isso, você tem de dar as ordens certas, caso contrário, o mundo começa a se meter na sua vida. E isso é uma coisa que você não quer, não é mesmo? Nem na sua pessoal, nem na sua carreira profissional que, aliás, depende essencialmente de você mesmo, e de sua disciplina, claro.

Texto retirado em 17-02-2010: http://empregocerto.uol.com.br/info/dicas/2010/02/10/ult7031u412.html#rmcl

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Reconhecimento não se exige, se conquista.

O sonho de jogar futebol profissionalmente é uma coisa que acompanha quase todos os meninos, senão todos. Comigo não foi diferente, mas meu sonho durou apenas até os doze anos. Foi quando resolvi praticar atletismo e desliguei-me do futebol - não completamente, às vezes eu brincava.
Sem muita habilidade para mostrar, era o último a ser escolhido, até mesmo quando brincava com outros garotos mais jovens.
Com este histórico, não muito afortunado, eu tenho duas histórias muito interessantes para contar. São lições que aprendi numa brincadeira de criança, mas que me servem até hoje.
Quando eu estava no segundo colegial um grupo de alunos organizaram uma competição de futsal. A sala que eu frequentava montou uma equipe pra participar, porém faltou jogador. Como não havia outra opção fui inscrito.
Durante este campeonato fiquei sempre no banco apoiando e gritando – somente eu fazia aquilo. Às vezes me lembro da situação e fico com a impressão de que a nossa equipe era a única que tinha torcida, eu.
No jogo final, pois com o apoio da torcida chegamos à final (brincadeira), eu tive a oportunidade de entrar em quadra e jogar alguns minutos. Fiz algumas coisas e ainda consegui, sem querer, a expulsão de um jogador adversário.Ganhamos o jogo e fomos campeões.
Quando estávamos indo embora pra casa, a equipe toda, um dos jogadores, o Leandro, pegou o troféu e me deu. Fiquei feliz, mas não entendi direito aquele momento, porque ninguém falou nada.
A outra que tenho pra contar é bem mais curta. Ela se passa na praia onde eu e outros colegas estávamos brincando de trocar passes, quando outro grupo chegou e perguntou se queríamos jogar contra eles.
Assim que a partida começou um dos jogadores deles se mostrou muito habilidoso, com o desempenho muito melhor que o nosso. Com este diferencial a equipe deles ficou com três gols na nossa frente.
Apesar de não ser um grande craque eu tinha um bom preparo físico e uma boa noção de marcação e comecei a marcar o principal jogador dele, com isto eles caíram de rendimento e nós empatamos o jogo. Aí começou algumas briguinhas e resolvemos parar o jogo.
Ao terminar voltamos para o apartamento, onde começamos a falar do jogo, porém cada um queria falar de seu desempenho e do gol que havia marcado, com muita tristeza lembrei que eu não havia feito nenhum gol e quando eu resolvia falar da minha estratégia ninguém prestou atenção. Fiquei frustrado.
Na primeira história fui reconhecido pelo apoio à equipe, na segunda tenho a impressão que meu esforço passou despercebido. Porém nas duas situações tive a certeza de que fiz o meu melhor, pra mim e pra equipe. E isto me dá uma consciência tranquila.
Estas duas histórias me trazem muita alegria, com elas posso perceber que reconhecimento não se exige, se conquista.

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